O Método
TheraSuit foi criado em Michigan/USA, pelos fisioterapeutas Izabela
Koscielny e Richard Koscielny, o desenvolvimento deste novo método de
tratamento foi visando a reabilitação de sua filha que tem paralisia
cerebral. A base da técnica foi uma veste criada por pesquisadores
Russos com intuito de contrapor os efeitos negativos vividos pelos
astronautas (atrofia e fraqueza muscular, alterações sensoriais e
desmineralização óssea) devidos à falta de ação da gravidade em suas
longas viagens pelo espaço. É constatado que pessoas com desordem
neuro-muscular precisam de repetições intensas de exercícios para
aprender e adquirir uma nova habilidade motora. O progresso das
evidências científicas associado à melhora significativa dos pacientes
com distúrbios neurológicos que optaram por este tratamento faz desta
técnica a primeira escolha entre os pacientes norte-americanos.
O método se diferencia da
terapia tradicional em vários aspectos. O primeiro passo, essencial
para um bom tratamento, é a avaliação específica e minuciosa para a
identificação dos reais déficits do paciente. Em seguida, com base nos
resultados da avaliação, é elaborado um programa intensivo, individual e
específico, com duração 4 semanas, com seções diárias de 3 horas.
O treinamento do paciente é
sempre individual e visa o ganho de força, capacidade
cardiorrespiratória, coordenação, equilíbrio e melhora de sua
funcionalidade. Os recursos utilizados são: TheraSuit (veste),
Universal Exercise Unit (gaiola) e Spider.
O programa de exercícios diários é dividido em 3 etapas:
1) TheraSuit:
A veste TheraSuit é uma órtese dinâmica,
constituída de cordas elásticas (específicas e antialérgicas),
ajustadas de acordo com a necessidade específica do paciente. O
paciente, com auxílio da veste, recebe informações contínuas de
proprioceptores e de alinhamento correto.
Desta maneira é possível inibir movimentos reflexos e permanecer em um padrão postural mais próximo do normal, aprendendo ou reaprendendo determinados movimentos. Com este auxílio, o tronco tem maior estabilidade, facilitando a coordenação das extremidades.
Desta maneira é possível inibir movimentos reflexos e permanecer em um padrão postural mais próximo do normal, aprendendo ou reaprendendo determinados movimentos. Com este auxílio, o tronco tem maior estabilidade, facilitando a coordenação das extremidades.
2)Universal Exercise Unit:
Exercícios são realizados em uma gaiola
específica com polias e pesos na qual se consegue realizar movimentos
sem a ação da gravidade (primeira forma de aprendizado do movimento) e
fortalecer músculos específicos. Este equipamento proporciona um ganho
de amplitude nos movimentos, flexibilidade muscular e articular, assim
como ganhos funcionais. Esta é a base para outras etapas, em que se
trabalha o paciente somente em atividades funcionais.
3)Spider:
O paciente é mantido em pé, na linha média, por um sistema de cordas acopladas à gaiola. É treinado a realizar atividades funcionais. O terapeuta pode modificar o sistema de cordas facilitando ou dificultando a atividade (de acordo com o nível do paciente). Neste sistema, trabalha-se a integração sensorial, coordenação e equilíbrio.
O paciente é mantido em pé, na linha média, por um sistema de cordas acopladas à gaiola. É treinado a realizar atividades funcionais. O terapeuta pode modificar o sistema de cordas facilitando ou dificultando a atividade (de acordo com o nível do paciente). Neste sistema, trabalha-se a integração sensorial, coordenação e equilíbrio.
O roteiro básico da seção abrange:
- Aquecimento da musculatura e massagem profunda para começar o trabalho;
- Redução da hipertonia (em caso de pacientes hipertônicos) e técnicas de integração sensorial;
- Inibição de movimentos patológicos;
- Estímulo de movimentos voluntários mais próximos do normal;
- Fortalecimento de músculos específicos visando à melhora funcional;
- Exercícios de resistência progressiva;
- Treino de equilíbrio e endurance;
- Treino de marcha, transferências e atividades funcionais.
- Redução da hipertonia (em caso de pacientes hipertônicos) e técnicas de integração sensorial;
- Inibição de movimentos patológicos;
- Estímulo de movimentos voluntários mais próximos do normal;
- Fortalecimento de músculos específicos visando à melhora funcional;
- Exercícios de resistência progressiva;
- Treino de equilíbrio e endurance;
- Treino de marcha, transferências e atividades funcionais.
Indicações:
- Paralisia Cerebral
- Síndrome de Down
- Atraso no desenvolvimento
- Prejuízos traumáticos
- Pós-acidente vascular encefálico (AVE)
- Ataxia
- Atetose
- Espasticidade
- Hipotonia
- Autismo
- Síndrome de Down
- Atraso no desenvolvimento
- Prejuízos traumáticos
- Pós-acidente vascular encefálico (AVE)
- Ataxia
- Atetose
- Espasticidade
- Hipotonia
- Autismo
Benefícios:
- Re-aprendizado do Sistema Nervoso Central
- Promove estabilização externa
- Normaliza tônus muscular
- Alinhamento corporal mais próximo do normal
- Promove a correção dinâmica
- Promove estimulação tátil
- Influencia o sistema vestibular
- Promove o equilíbrio e a coordenação
- Controla movimentos involuntários (ataxia e atetose)
- Promove as habilidades motoras fina e grosseira
- Aumenta densidade óssea
- Diminui contraturas
- Promove estabilização externa
- Normaliza tônus muscular
- Alinhamento corporal mais próximo do normal
- Promove a correção dinâmica
- Promove estimulação tátil
- Influencia o sistema vestibular
- Promove o equilíbrio e a coordenação
- Controla movimentos involuntários (ataxia e atetose)
- Promove as habilidades motoras fina e grosseira
- Aumenta densidade óssea
- Diminui contraturas
Para maiores Informações acessem: www.suittherapy.com